quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

Meu verso dengoso

Meu verso dengoso


Nesta tarde risonha
Em que a chuva cai manhosa
Vem despretensioso
 Meu verso dengoso
Lento como lento se faz meu caminhar
Nesta tarde risonha
Debaixo dessa chuva manhosa
Sem pressa de chegar
Suave no acordar meu pensar
Em tantas formas do amar
Em delicias os sentimentos
Vem soltos em fantasias de encantos
Pairando no ar na entrega de cada momento
Envolvente sentido doado saboreado a mel
Hora na beleza da natureza no existir
Em um jardim com belas flores a florir
Hora como pássaros voando libertos ao vento
Hora vão com a chuva navegando num barco de papel


02/01/18/ Jalcy Dias

Nenhum comentário:

Postar um comentário