Sinto uma saudade imensa dos amigos, que não vejo há muito tempo,
mas não deixamos de sermos amigos embora estejamos um pouco afastados entre nós
a uma amizade sincera que me traz lembranças de muitos momentos que juntos passamos,
que vem numa gostosa saudade e uma vontade de reviver esses momentos de muita,
alegria, e felicidade do companheirismo desses amigos, mas lembrar- me também
me deixa triste em saber que dois dos meus amigos inseparável das nossas férias
já partiram pra junto de Deus, mas lembro com alegria os momentos que com eles
passei em todas as férias e fins de semana, que íamos acampar amigos sinceros, amigos do coração sempre juntos para
o que der e vier, assim costumávamos dizer. Partíamos felizes para nossas
longas férias, digamos não tão longas assim, mas íamos determinados há aproveitar
cada minuto o merecido descanso e desfrutando da companhia um do outro. Íamos a
três casais uma bagagem imensa em dois carros e uma carreta com provisões de
alimento suficiente para que não faltasse nada, também ia à nossa bagagem um
barco com material de pesca. Saiamos cedo da manha de sábado para montar o
acampamento ainda de manhã e assim termos à tarde para iniciar o nosso tão sonhado,
E esperado o descanso, depois de tudo organizado nos a mulher ficávamos
conversando e tomando chimarrão, Os homens iam à pesca arrumar as redes e esticar
o espinhel, retornavam para o acampamento faziam fogo de chão preparavam a
carne para o churrasco, e nos fazíamos o arroz, a salada arrumava a mesa e
nosso almoço como sempre regado com muita cerveja e muito riso por que sempre
tinha um contando uma piada ou um causo de dar boas gargalhadas, depois do
almoço uma soneca em nossas redes armadas e atadas em arvores que nos fazia
sombra, depois da soneca um banho no rio ou passear de barco eu confesso não
arriscava muito com medo de me afogar e a ideia de ir de barco ate o meio do
rio era pra mim como se estivesse em alto mar, minha amiga Eloá ria muito ela
não tem medo ela passeia de barco vai com o esposo revisar o espinhel, eu
costumava dizer dentro do rio não tem arvore com galhos para eu me agarrar
riamos muito, pois a desculpa para o meu medo tinha fundamento, e assim
passávamos dias agradabilíssimos o armar e desarmar o acampamento era uma
grande farra pra nós, e chegada a hora de voltar para nossas casas outra
bagunça era feita, mas com muita alegria, e já pensando nas próximas férias ou
para um fim de semana estar juntos novamente. Como sei que não teremos mais
férias assim e que só nos restou às lembranças, mas que ainda somos e sempre vamos
ser amigos, eu fico feliz e pra matar a saudade fiz esse relato das nossas
férias. Saudades desse tempo e de vocês meus amigos.
Antônio e Eloá.
Pedro e Cenira.
In memoria-José e Glades.
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