terça-feira, 9 de julho de 2013

Parte dois; Como nas férias.



Lembro-me da amiga Eloá chamando por mim ela dizia em voz alta para que eu ouvisse, pois eu estava longe dela - Oi? Jalcy vamos limpar os peixes eu ia e dizia pra ela – Eloá sabes que não gosto de limpar peixes, ela respondia brincando não limpa não vai comer, e assim naquele bom humor entre brincadeiras os peixes ficavam limpos e nós os fritava para petisco enquanto tomávamos cerveja. Nosso fim de semana sempre com muita alegria certa vez esqueceu-nos de levar cigarro eu levei, mas a Eloá e o Antônio esse o nome do esposo dela não levou esqueceu em casa, levávamos dois pacotes éramos três a fumar, fomos consumindo, mas um pacote de cigarro para três fumar se tornou pouco e aconteceu de ficarmos sem. O Dirceu meu esposo e o Antônio deram uma volta pela redondeza do lugar, mas não encontraram nenhum armazém então foram ate o dono das terras onde estávamos acampados, um lugar muito lindo com muitas arvores nativa e um rio imenso nas terras dele tinha uma plantação de milho verde com os quais alimentava a criação e conseguimos palha e fumo de rolo, e fizemos o cigarro com o fumo e a palha, mas não foi muito agradável essa experiência de fumar, palheiro como chamamos aqui no Sul o cigarro feito de fumo crioulo e palha de milho. Ficamos com os lábios assados e vermelhos devido à aspereza da palha, mas foi divertido, pois viramos palhacinhos um do outro só faltou o nariz para sermos mesmo palhaços nos olhávamos e dávamos risada em nos vermos com os lábios assados e meio inchados e vermelhos, assim daquele jeito, mas sempre fumando e rindo passamos uma semana agradabilíssima. Amigo não quer repetir essa experiência outra vez? Querem? Acredito que não, palheiro nunca, mais.

A vocês amigos de ontem e amigos de hoje e do amanhã, não há distancia que nos separe.

 

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