Lembro-me da amiga Eloá chamando por mim ela dizia em voz
alta para que eu ouvisse, pois eu estava longe dela - Oi? Jalcy vamos limpar os
peixes eu ia e dizia pra ela – Eloá sabes que não gosto de limpar peixes, ela
respondia brincando não limpa não vai comer, e assim naquele bom humor entre
brincadeiras os peixes ficavam limpos e nós os fritava para petisco enquanto tomávamos
cerveja. Nosso fim de semana sempre com muita alegria certa vez esqueceu-nos de
levar cigarro eu levei, mas a Eloá e o Antônio esse o nome do esposo dela não
levou esqueceu em casa, levávamos dois pacotes éramos três a fumar, fomos
consumindo, mas um pacote de cigarro para três fumar se tornou pouco e
aconteceu de ficarmos sem. O Dirceu meu esposo e o Antônio deram uma volta pela
redondeza do lugar, mas não encontraram nenhum armazém então foram ate o dono
das terras onde estávamos acampados, um lugar muito lindo com muitas arvores
nativa e um rio imenso nas terras dele tinha uma plantação de milho verde com
os quais alimentava a criação e conseguimos palha e fumo de rolo, e fizemos o
cigarro com o fumo e a palha, mas não foi muito agradável essa experiência de fumar,
palheiro como chamamos aqui no Sul o cigarro feito de fumo crioulo e palha de
milho. Ficamos com os lábios assados e vermelhos devido à aspereza da palha,
mas foi divertido, pois viramos palhacinhos um do outro só faltou o nariz para
sermos mesmo palhaços nos olhávamos e dávamos risada em nos vermos com os
lábios assados e meio inchados e vermelhos, assim daquele jeito, mas sempre
fumando e rindo passamos uma semana agradabilíssima. Amigo não quer repetir
essa experiência outra vez? Querem? Acredito que não, palheiro nunca, mais.
A vocês amigos de ontem e amigos de hoje e do amanhã, não há
distancia que nos separe.
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