Refém do coração
Tem dias que faltam as palavras, olhamos para dentro de nós
e em volta buscamos no dicionário não encontramos palavras para expressar o
sentimento, a alma está de folga, não quer ser o motivo do regozijo e
esqueço-me de conjugar o verbo amar esqueço o sujeito não sei se sou eu ou
atiro essa culpa em outro por esse lapso da memória, pois nem o coração quis
brincar, cansou desse estado de servidão e rimar solidão, sentir ilusão, e
ficar sem o sujeito para amar, e eu fico refém do coração, e das palavras que
não vem em minha mente, e nesta submissão eu tenho que admitir esse dia de
leigo, pois para uma simples mortal às vezes falta a substância das palavras,
pois até o mais sábio dos homens se tornaria um leigo no descanso da alma.
11/02/2013/ Jalcy Dias
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