sábado, 26 de maio de 2018

Sou o teu grito


  Sou o teu grito 

Sou o teu grito
Que o eco ficou abafado
Pela explosão na madrugada
Perdido no vazio nos escombros
Das bombas lançadas na terra
Deixando o ar impregnado
Pela fumaça que asfixia efeito
Doloroso da guerra
Deixa um amanhecer sangrento
Uma cidade sem vida
Ruas e calçadas vazias
Herança da guerra apenas cinzas
E mau cheiro é que lhe resta
E um silêncio na floresta
Sem pássaros cantando no alvorecer
Sem o riso alegre inocente da criança
 Sou o teu grito
Que o eco ficou abafado
Pela explosão na madrugada
Perdido no vazio nos escombros
Das bombas lançadas na terra
 Deixando o ar impregnado
Pela fumaça que asfixia efeito
Doloroso da guerra
Do sobrevivente que o vento
Açoita a nudez, ele sente frio
No corpo na alma e no coração
E a fome lhe corrói o estomago que dói
Em sua boca apenas o gosto de sal das lágrimas
Que lhe banham o rosto
Há! Meu irmão na minha terra
Ainda se vive em paz aqui não tem guerra
Eu não sinto
Nas madrugadas o frio
Do vento a açoitar a nudez, nem dói
O estomago de fome, mas sinto
Teu frio, tua fome e tuas lágrimas
Tão doloridas na alma e no coração.

‘’ há! Deus eu peço que o homem seja capaz
De no mundo manter a paz’’

26/05/18/ Jalcy Dias

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