Deixe
Rio levas as lágrimas
de uma vida
Roubada e jogada ao
nada
Em cada contornar deixe
A esperança traída, deixe
Os sonhos imperfeitos e
Os desagues ao mar, e
O que sobrou afoga com as mágoas
Nas tuas profundezas deixo o que pensei
Seria eterno, em tuas ondas renovadas
Vem a emergir um novo sonho uma nova vida
Por que em terra do nada lancei
As sementes, de flor
No jardim imaginário do amor
Que não perfumou os sonhos meus e chorei
Aquele sonho desfeito que de aquarelas
Pintei, hoje em terra fértil
De amor as vejo florir em cor
E ao universo as doarei
Regadas por esse amor
Colorindo em matiz o lindo céu de anil
05/11/17/ Jalcy Dias
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