Versos para o amanhã
Olhei para o papel
Sobre a mesa pedi licença
Puxei a cadeira
Sentei peguei
A caneta e comecei
A escrever versos
Para o amanhã
As mãos firmes
A tinta vai espalhando no papel
Deixando já um tempo ido
Vivido no agora
Para escrever versos
Para o amanhã
De manhãs
Dançantes
A esvoaçar
Em folhas levadas
No bailar do vento
Na janela aberta no campo
Agreste
E selvagem do pensamento
Vai deixando
No tempo
Em paisagens orvalhadas
As futuras saudades do amanhã.
11/09/17/ Jalcy Dias
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