Assim como sou calma mudo de humor, eu viro um vulcão quando entra em erupção e suas lavas vão levando tudo que encontrar pela frente, sou assim em meus sentimentos,
Um vulcão que pode explodir em emoções, raiva, ódio, ou amor, assim sou eu.
E deixo-me fazer em pedaços, para depois junta-los, já me vi assim juntando, os meus pedaços e os refiz por inteiro, e me fiz forte como uma armadura de ferro e revesti meu coração, deixando-o sem sentir emoções. Mas naquele revestimento não deixava eu sentir as vibrações do meu corpo, e não era meu coração naquele revestimento de ferro ele estava frio como se tivesse parado de bater, não sentia emoções e nem o meu corpo podia senti-las porque todo o sentimento vem do coração.
Me despi da armadura desfiz o revestimento do meu coração, e deixei o amor e as emoções entrar,
Não sei se vou ser feliz, se vou rir ou chorar, se vou sofrer, mas sei que vou me permitir, sentir todas, essas emoções.
Se me fizer em pedaços, vou junta-los outra vez, e deixar-me inteira, e levantar e sacudir a poeira, mas não serei mais um vulcão, e deixar que suas lavas queimem meu coração, mas se acontecer, e em cinzas se fizer meus sentimentos, serei como fênix e ressurgirei das cinzas, mas sem armaduras, sem vulcões e revestimento de ferro, mas aberta para o amor e suas emoções.
Jalcy Dias
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