Deixo os sonhos me levar
Para o infinito atravessar
Os vales montanhas e mares
Em meus devaneios nas noites
Perco-me do real
Para viver o irreal
Com sentimentos puros deixo
O coração de lado para não sentir dor
Dói-me demais velo sem zelo e o deixo
Pois, está cansado do desamor
E minha alma a deixo voar
Livre como um pássaro sem pouso
Quero apenas que voe não a quero
Cativa, pois é ternura é amor
Quando se sentires cansada volte que
Te dou abrigo eu sempre te acolho
Meu pássaro cansado sou teu corpo
Quebrado, mas ele é a tua morada
Minha alma peregrina sem pouso
Só na morte terás enfim teu santo repouso
12/02/17/ Jalcy Dias
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