domingo, 12 de fevereiro de 2017

Minha alma a deixo voar

Deixo os sonhos me levar 
Para o infinito atravessar 
Os vales montanhas e mares 
Em meus devaneios nas noites 

Perco-me do real 
Para viver o irreal 

Com sentimentos puros deixo 
O coração de lado para não sentir dor 
Dói-me demais velo sem zelo e o deixo 
Pois, está cansado do desamor

E minha alma a deixo voar 
Livre como um pássaro sem pouso 
Quero apenas que voe não a quero 
Cativa, pois é ternura é amor 

Quando se sentires cansada volte que 
Te dou abrigo eu sempre te acolho 
Meu pássaro cansado sou teu corpo 
Quebrado, mas ele é a tua morada

Minha alma peregrina sem pouso 
Só na morte terás enfim teu santo repouso 

 12/02/17/ Jalcy Dias

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