segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

F, de fatalidade.

Ele chegou certa manhã
Surgindo dos meus sonhos
Entrando na minha vida
Ele veio como o sol
Simplesmente veio
Para mim brilhando
 Em meu coração
E entrou no jardim
Triste do meu coração

E eu o deixei desabrochar
A mulher que havia em mim
Numa linda flor em rosas
Sem espinhos eu me transformei
Quando despertou em mim
O mais puro amor
Por ele eu me apaixonei
A ele eu dei o céu
E as estrelas lhe mostrei

Enquanto passeava
No meu lindo jardim
Trazia nos olhos do destino
Que se assemelhava
Com minha felicidade
Ele se assemelhava
Com minha alma
Tudo era belo
Tudo era encanto

Ele era a vela
A chama era o amor
Que aquecia meu coração
Ele transformou meu universo
Minhas correntes eram
Feitas de amor
Minha vida tornou-se
Uma poesia que
Cantava pelos ares

Ele me envolvia
Todos os dias
Eu era uma mártir
Das suas caricias
Eu era feliz
Eu era triste
Mas eu o amava
Era meu homem
Com nome alado de voar

Como um pássaro e assim
Ele deixou o jardim
Triste do meu coração
Sem nenhuma razão
Eu me encolhi na
Minha própria alma
Simplesmente em uma criança
Eu me transformara
Dependente tão carente

Desse amor
Que transformara
A minha vida
Mas eu compreendi
Ele é só um homem
Com nome alado de voar
Em liberdade
E o pássaro morreu
Em um verão

No jardim do meu coração
Deixou em mim o amor
Com cor de cinza
E na minha vida um

F de fatalidade.

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