terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Meu olhar diz sim.

Brinco com meu cabelo
Meus lindos cachos
Arrumo em meu colo
E os espalho como palha
Faço um ninho
Eu sinto teu olhar
Atrevido olhando pra mim
E a você meu olhar diz sim
Como um passarinho
Voa para meus braços
E do meu colo

Faz seu ninho.

Mentes Insanas.

Quando vem em meus pensamentos aquelas mentes insanas, que não rezam, são mentes doentes desprovidas do amor, não prezam a vida, não comungam juntas, não promovem a paz.
Mentes alucinadas, obcecados pelo poder, que causam dor, trazem a guerra.

Ceifam a vida de inocentes, dizimam, destroem a terra. Esquecidos que todo ser humano tem o direito a sonhos a vida, a liberdade que cada criança tem direito a um começo, e que a nossa fé tem um Deus lá em cima. E que temos que nos amar um aos outros. Que das guerras só ficam em cima da terra, o mau cheiro e o lamento, a fome e o desespero no pranto dos que tem na memória o nome dos que causaram a dor. Dói saber que o homem evoluiu, mas trazem arraigados em si os primitivos modelos de guerra na sede do poder.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Sei se me deixar.

Sei se me deixar
Serei mais uma a perambular
Pelas ruas não haverá
Noites nem dias, pois
Serei a sombra de você
Serei a minha sombra
Serei um farrapo de gente
Largada desiludida
Isso me assombrara
Serei mais uma mendiga
Abandonada carente
Uma pedinte de carinho
Querendo um ninho
Aqui acolá
Nas batalhas da vida
 Uma vencedora da dor, mas
Derrotada na guerra do amor

Sei se me deixar.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

O Comum.

No prosaico
 Dos meus dias
A rotina é um desafio
Movido para cá
E para lá
Poxa me sinto
Meio covarde
Nesse comum
Dos meus dias
Com meus
Pensamentos
Arcaicos
Então eu fico
Esperto
Mais atento
Com tudo
Que vem
No movimento
Dos dias
Seria um
 Contra tempo
Perder no tempo
O incomum
Que vem

Com o vento.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Fazes risonhas.

Num deleite de fazes
Risonha se mostra
Meus dias
Indiferente
 Aqueles dias
Em que fazia
Dos sonhos
Uma miragem
E a mente
Buscando o
Que não existia
No alento
 De palavras
Ditas ao vento
Não existe mais
Hoje o sonho
Uma realidade
Mais felicidade
 Com meu tempo
Que se mostra arredio
 Como se mostra

Meus dias.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

F, de fatalidade.

Ele chegou certa manhã
Surgindo dos meus sonhos
Entrando na minha vida
Ele veio como o sol
Simplesmente veio
Para mim brilhando
 Em meu coração
E entrou no jardim
Triste do meu coração

E eu o deixei desabrochar
A mulher que havia em mim
Numa linda flor em rosas
Sem espinhos eu me transformei
Quando despertou em mim
O mais puro amor
Por ele eu me apaixonei
A ele eu dei o céu
E as estrelas lhe mostrei

Enquanto passeava
No meu lindo jardim
Trazia nos olhos do destino
Que se assemelhava
Com minha felicidade
Ele se assemelhava
Com minha alma
Tudo era belo
Tudo era encanto

Ele era a vela
A chama era o amor
Que aquecia meu coração
Ele transformou meu universo
Minhas correntes eram
Feitas de amor
Minha vida tornou-se
Uma poesia que
Cantava pelos ares

Ele me envolvia
Todos os dias
Eu era uma mártir
Das suas caricias
Eu era feliz
Eu era triste
Mas eu o amava
Era meu homem
Com nome alado de voar

Como um pássaro e assim
Ele deixou o jardim
Triste do meu coração
Sem nenhuma razão
Eu me encolhi na
Minha própria alma
Simplesmente em uma criança
Eu me transformara
Dependente tão carente

Desse amor
Que transformara
A minha vida
Mas eu compreendi
Ele é só um homem
Com nome alado de voar
Em liberdade
E o pássaro morreu
Em um verão

No jardim do meu coração
Deixou em mim o amor
Com cor de cinza
E na minha vida um

F de fatalidade.