quarta-feira, 17 de abril de 2013

Chimarrão saudade

Depois de um dia de trabalho
Cansado chego a casa
Tomo um banho
E revigorado pego a cuia
Preparo o meu chimarrão
Que me faz companhia
Sevando o amargo dessa solidão

É calor intenso de verão
Para refrescar-me sento
Nesta sombra
Que o galpão faz
Tomando meu chimarrão
Sólito sevando
A saudade em meu coração

Lembro-me da minha prenda
Servindo-me o chimarrão
Que tomava-mos
Na sombra do galpão
Era mais gostoso tinha
O gosto dos lábios dela
Que eram doces
Como mel
E adoçava na bomba
Aquele amargo

Que hoje tem gosto de fél
Hoje eu sevo sólito o chimarrão
E a saudades que ela deixou
Que saudades da minha
Prenda amada
E nossos fins de tarde
A sombra do galpão
E nosso chimarrão
De erva de mate lavada.

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