quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Filho do deserto

Ando nesse deserto na areia fina e quente
Amo essa liberdade
Mas sinto  falta da minha amada
Que ficou distante
E no desespero dessa ausência
O estar só me faz lembrar
Dos nossos momentos
E sinto o aroma de rosas
Que vem da tua pele
Do teu corpo coberto
Por finas vestes esvoaçante

No brincar do vento
Vem tua imagem tão real
Que me tira o sentido
Que me faz dançar e cantar
Roubar beijos e abraços
Num doce encanto que trai
Minha visão e mente
De ter-te naquele momento
O acordar é doído
Desse louco amor

Desse sonhar acordado
Nessa visão de sombras
De um pobre apaixonado
Nesse deserto abrasador
Essa visão é sagrada
Pois só você me acalma
Minha amada

Sou filho do deserto
E deixo meus sonhos
Em desenhos feitos na areia
Fina que o vento
Vem desmancha e leva
Meu canto meu lamento
E o meu coração choram tua ausência
Estou só neste tormento
Em meio as tempestades
Longe de tudo e de todos
No meio desse deserto
Sem flores
Sem alegria
E busco você nas minhas miragens
Que a visão traz pra que eu não
Enlouqueça sem você.

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