domingo, 25 de novembro de 2012

Prece Gaúcha

Deus a quanto tempo,
Não me achego no galpão
Da tua Querência
Pra uma prosa
Ao pé do ouvido.

Mas hoje vim lhe fazer um pedido

Não vim me lamentar
Ou chorar dos infortúnios da vida.

Não vim te pedir riqueza
Ou alivio as minhas dores
Não sei se mereço

Sou uma ovelha...
Desgarrada do teu rebanho
Mas não perdi a fé
Nada peço  pra  mim
Só o teu perdão.

Sei que estive distante
Em outras querência
Meio esquecido de ter...
Essa prosa contigo

Por isso Deus!hoje olhei
Para o céu azul estrelado
O galpão da tua querência

Para pedir abrigo...
E na tua sabedoria, me ensines
A enfrentar os percalços da vida
E assim tenha consolo nas,
Derrubadas que ela nos da

Cubra-me com teu manto sagrado
Não me deixes assim tão perdido,
Pelas estancias da vida.





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