segunda-feira, 31 de março de 2014

O tempo de Deus.


Tempo que tivemos
Tempo que nos foi dado
Tempo que nos foi tirado
Tempo de dores
Tempo dos amores
Tempo em que rimos
Tempo em que choramos
Tempo em que fomos felizes
Tempo que sofremos
Se somar todos esses tempos

Se multiplicar
Se dividir
Ou subtrair
Será que vamos saber
Quanto tempo
Ainda temos
Para vivermos
Aqui na terra não
Não poderemos
Saber esse tempo

Não nos foi dado a conhecer
É o tempo de Deus
Ele que determina
Se vai nos dar esse tempo
Ou nesse tempo vai nos levar
Se vivermos em harmonia
Com o tempo
Que temos aqui na terra
Teremos a recompensa

No tempo de Deus.

Sem rosto.

Eu que me derramava
Em lágrimas por você
Hoje não tenho lágrimas
Meus olhos estão secos
Já não penso em você
Apenas um vazio
Dentro de mim
Ocupando o teu lugar
Anuncia que chegou o fim

Mas não tenho ninguém
Não sei talvez ainda espere por você
Talvez eu sinta Lá no fundo
 Que esse amor não afundou
Que ainda possa ser resgatado
Apesar de termos naufragado
Ou talvez por que ninguém
Fez meu coração bater mais
Forte na emoção como você fez

Mas a distancia tudo cura
E faz esquecer é assim
E comigo não poderia ser diferente
Esta sendo assim
Por que penso e minha mente
Tenta te visualizar, mas uma
Tênue nevoa em teu rosto esta
Eu vejo e não consigo ver
A não ser um vulto sem rosto

Você nas minhas lembranças se desfaz.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Unidos para Sempre.

Ao voltar no tempo
Nas teias que
Tecem a vida
Posso ver teu olhar
E a cor do teu sorriso
E com ele a cor
 Na minha vida
Vivendo o presente
Olhando para o futuro
Posso ver só tem
Você na minha vida
Você é o começo
O meio e será o fim
Sim o tempo
Teceu as teias
Nesse amor

Unindo-nos para sempre.

Jalcy Dias.

E o tempo sorri

E o tempo sorri, em um mar
Revolto em tempestades nas areias das saudades.


Jalcy Dias.

O verbo.

O amor é poesia pronta
Em nossa vida
Se conjugarmos o verbo amar
Por que o verbo se fez carne
E nos ensinou a amar.


Jalcy Dias.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Espaço.

Procuro no tempo
Um tempo
Um espaço por um
 Momento viver
Uma aventura em teus braços,
Mas fica só em meus pensamentos

O tempo, sem espaço.

domingo, 16 de março de 2014

Amiga.

Amiga foi
Esse amor a poesia
Que nos uniu
E a nossa amizade
Ela aplainou
Para o futuro
Ir alem de nós
Em prosa e verso
Ela nos eternizou
Assim amiga virtual
Mas que se fez real
E que esta sempre
Presente em meus
Pensamentos e no coração
Na minha poesia
Você se funde
É co autora neste sucesso
Dos meus pequenos versos
Pois a eles deu asas para voar
E meu coração se rende
Na beleza do que temos
Em nós o amor a poesia
E nossa linda amizade
E feliz hoje sinto
E canto na inspiração
Com encanto esses

Versos pra ti.

Inspirada na minha amiga, Neiva Assis.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Foto.


Nada ia bem
Nada sentia
Nada queria ouvir
Nada queria ver
Nada eu queria
Mas vi você
E tudo mudou

Uma luz acendeu
E o nada foi
Ficando longe
De mim
Não sei algo
Mudou como
Se eu já te conhecesse

Há muito tempo
E de repente
Um amor muito
Louco existia
Entre-nos
E tivesse-me
Tirado do nada

Desse vazio dentro de mim
Ver teu rosto numa foto
Mexeu tanto comigo
E assim sonhando
Com um desconhecido
Estou ou é só
Pra fugir desse nada

Que se tornou a minha vida
Como estar em sintonia
Com quem ainda não vi
Senão por uma foto
Devo estar louca
Ou será que vou
Viver esse sonho

Vai sair do abstrato
Vai se tornar palpável
E concreto
Será que ao ver-me
Vais sentir o que sinto
E o sonho vai se realizar

E o nada longe vai ficar.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Meus sonhos, SOS.


Ai! Deus – Eu gritei pensei que entraria no paraíso sendo saudada pelos anjos e trombetas soando em minha chegada, mas não vi nem uma corneta quanto, mais um anjo pra me saudar me dar boas vindas, mas, que rasteira feia chegando e dando de cara com um mundo escuro cheio de obstáculos escorregadio como a pele de uma cobra verde como um sapo monstros esses malditos, pernilongos, e moscas voando e se batendo em mim uma coisa de arrepiar deixar os cabelos em pé.
Não fossem os mansos anjos leões e tigres e mais uma legião de panteras negras que vieram em meu socorro... Mas, na real eles queriam mesmo era um bom almoço. Eu com certeza morri, mas não estou no céu nem no paraíso tão menos no inferno. Ai! Deus eu estou num zoológico... vi uma arvore, mas tinha o tronco liso e galhos muito altos não tinha escolha era subir na arvore ou ser devorada. Não pensei duas vezes, me estiquei como um espicho de rabicho em dia de festa, já no topo da arvore sentei entre os galhos e respirei fundo UFA que alivio esse que não durou mais que uns segundo. Fui atacada por um bando de primatas de inicio desconfiados, mas depois muito a vontade pulando em minha cabeça, agarrando-me pelos braços, e pernas, ai!
 Meu Deus é a decadência ser confundida com primata. Na ânsia de livrar-me deles a debater-me dando com as mãos em pleno ar e foi assim que bati em uma casa de marimbondos que vieram como doidos pra cima de mim, e agora, não sei o que é pior ser confundida como uma primata, ser picada por marimbondos, ou ser devorada por leões, e tigres, sem falar nas minhas amigas panteras, não pensei muito e da altura em que eu estava joguei-me ao chão.
     
  Corri feito uma louca entrei na mata e avistei umas pessoas sentadas em volta de uma fogueira e faziam uma dança esquisita e tocavam tambores me aproximei e vi que tinham asas pensei estou salva. Esses são verdadeiros anjos, mas de repente gelei vi um caldeirão em cima da fogueira saindo vapor e eles olhando pra mim cantavam e riam na euforia de ali estar seu belo jantar.
Ai! Deus outra vez eu me ferrei não são anjos, mas uma tribo de indígenas e são canibais. Eu gritei socorro e nada eles olhavam pra mim na cara deles dava pra ver o apetite voraz de cada um. Escrevi ligeiro na terra com um graveto SOS, bem grande. Vai que de repente um deles entende esse sinal e seja vegetariano estaria a salvo de ser servida como jantar, mas continuava a avançar para mim eu então criei um metro e meio a mais de pernas naquele momento e corri mais que elas poderiam aguentar o que eu pensei serem asas era nada mais nada menos que arcos de flechas em suas costas correndo e com muito medo, mas também com muita vontade de rir, pois a minha miopia me fez ver asas e transformar em anjos os canibais. Ou seria a minha arrogância em pensar por que morri devo ir para o céu.
Tenho alguns pecadinho, a serem pagos no meio desse caminho
Mas como no sonho, tudo é possível, de repente lá estava eu voando sobre a mata,
Com um belo par de asas, como consegui não sei? Mas sair daquele zoológico de animais selvagens, estar a salvo daquela tribo de indígenas canibais, sem marimbondos, como? Tinha que terminar assim eu de tanto ver anjos imaginários acabei virando um e sai voando.
E assim acordei desse sonho louco, um pouco assustada será que vou ter que viver essa experiência após morte, à resposta deve vir em outro sonho, mas será que conseguirei dormir eu dormir sim, mas sonhar não! Não quero não!


Sonhar com a própria morte e acordar viva, é uma sensação de alivio, de bem estar, que só os vivos conseguem sentir.