domingo, 22 de dezembro de 2013

Conto de Natal.

Olhei pela janela e vi um menino sentado na calçada,
Fui ate ele e perguntei o que ele estava fazendo ali sozinho
No dia de natal, ele então com lagrimas nos olhos respondeu
Minha mãe foi viajar esta doente teve que ir para outra cidade aqui onde mora não tem medico especialista para tratar da doença que ela tem eu fiquei com meus irmãos.
 Perguntei o que o papai Noel lhe dera de presente ele respondeu nada eu queria uma  bola de futebol e minha mãe aqui comigo,
Não disse nada pra ele entrei em casa e peguei entre tantos brinquedos que meu filho ganhou uma bola e levei para o menino, que em pranto agradeceu um choro de alegria misturado a
Tristeza por estar longe da mãe no dia de natal ao segurar aquele menino frágil em meu colo ao apertar de encontro ao meu peito, mas tão forte que pude
Sentir as batidas do coraçãozinho e ao dar-lhe um beijo chorei de emoção e disse a ele vem comigo vamos orar para a tua mamãe ficar bem que Deus
A cure e que ela possa estar junto de você por todos Natais da tua vida. Entramos na sala onde estava uma linda árvore de Natal feita
Por mim,ao pé da árvore estava o presépio e olhando para a imagem do menino Jesus  ajoelhei e pedi a Deus que naquele dia que estávamos comemorando o nascimento de seu filho amado Jesus Cristo ele olhasse para a mãe daquele menino tão pequenino e desse a ele o maior de todos os presentes a cura e a volta ao lar da mãe que tanto ama,agradeci a Deus por estar junto da minha
Família comemorando o Natal e por fazer que aquele menino chegasse ate minha casa, para que eu entendesse o verdadeiro sentido do Natal. Natal não é só confraternizar com a família e amigos
não são só presentes e uma ceia de Natal com mesa farta, mas também é olhar para aqueles que precisam da  nossa ajuda e que o Natal é fazermos oração por nós e para todos, Natal é uma festa cristã, que a bondade, amor, e a caridade se faça presente em nosso espírito Natalino.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013



Esta foto presente do meu amigo, que admiro como pessoa e como escritor a você Ivenio Hermes, meu muito obrigado por tudo, este blog já tem um ano eu agradeço o teu incentivo pois sem ele meu blog não existiria, Muita paz saúde e amor é o que eu desejo a você hoje e sempre.   Jalcy Dias.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Meu Natal.

Véspera de natal
Eu sozinha na varanda
Da minha casa
Sentada na minha
Cadeira de balanço
A balançar-me
Só com meus pensamentos
A fervilhar em minha cabeça
Dei-me conta que estava só
Completamente só
E que seria meu primeiro
Natal sem minha família
Tão queridas para mim
Sem meus amados
Hoje só o silêncio
Sem abraços
Sem felicitações de Natal
Sem o burburinho de vozes
Sem o eco das risadas
Numa agradável e
Bem humorada companhia
Entre piadas muitos causos
Que enchia a sala
A ecoar pela casa
Hoje eu estava só
Sem aquele carinho
Do amor chamado família
A ecoar em minha
Cabeça somente a dor
Numa casa vazia
Mas reagi a meus
Tristes pensamentos
Sei-os não iriam gostar
De me ver assim
Abatida mergulhada
Na tristeza levantei
Da minha cadeira
Onde estava a balançar-me e sai
Fui ao mercado fiz as compras
Para a ceia de Natal
E fui para a cozinha
Preparei a ceia de Natal
Arrumei a mesa de jantar
Depois da mesa posta
Esperei chegar o Natal
Um pouco antes da meia noite
Sentei-me a mesa olhei o lugar
De cada um da minha família
Com seus nomes como de costume
Peguei o champanhe
Abri e me servi
E fiz um brinde a cada um
Dos meus amados e sai
Fui ate o abrigo de idosos
Que eu a todos conhecia
Eles são muito especiais pra mim
Mas tem aqueles a quem
Eu tenho mais afinidade
Damos-nos muito bem
E ate compartilham comigo
Suas alegrias e suas tristezas
E os convidei para irem a
Minha casa eles aceitaram
E ficou feliz como criança
Quando ganha um presente de Natal
Pois como eu eles estavam sós
E fomos para minha casa
E La chegando sentamos a mesa
Que já estava posta fizemos um brinde
A nos e a todos que como nos estavam SOS
Conversamos muito contamos piadas
Falamos de alegrias passadas
Evitamos falar em tristezas
Pra nos o que importava era
Aquele momento de união
E o sentimento de amor em nosso coração
E assim o dia amanheceu
E fiquei muito feliz por ter
Dado a alegria e o aconchego
De uma família aos meus amigos idosos
E por me permitir ser feliz naquela noite de Natal
E agradeci a Deus com certeza
Foi ele quem me fez ver que
Eu não estava sozinha que
Poderia ter sim uma nova família
Não para substituir a minha
Mas para que eu fosse também
Para eles a família que eles haviam perdido
Eu estava feliz em ouvir novamente
O eco das risadas do carinho da amizade
Dos abraços apertados das felicitações
Ecoar na sala trazendo vida a casa outra vez

Ate posso dizer foi um feliz Natal.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Em sonhos o Natal.

Em sonhos
Na festa da primavera
Com flores te ornamentei
E no Natal te vesti de luz
E o tempo passa
Eu envelheci e a tapera

Ainda me acompanha
Ontem nova hoje velha
Mas sempre tapera
E ao tempo
Ela se entrega
E enverga

Tapera caída
De longa espera
Hoje se alegra
 Esquece o infortúnio
Espera que alguém
Olhe pra ela tapera

Que ao tempo se entrega
E enverga e deixe de ser tapera
Os que a habitam de alegria se veste
Da fome esquecem em esperança se reveste
No amor se aquecem em sonhos adormecem
No dia que já amanhece apenas o sol se compadece

Nos raios que os aquecem
E a tapera velha abriga seu dono
Que a cada Natal sonha
Que alguém se compadeça
Ao olhar pra ela
A cada Natal o sonho se repete

E em sonhos a veste de luz
E vê na manjedoura o menino Jesus.

Que o Natal entre em nosso coração
Como uma oração, que olhemos para o nosso irmão
Que sejamos todos iguais

E que aflore o nosso lado humano.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Nunca mais o verei.

Olhei para o céu e sua imensidão
E as estrelas pareciam caminhar
 Comigo em minha solidão
Como se soubessem
Que naquela noite
 A causa da minha
Insônia era você
E queriam lá do céu
Devolver a mim
Um pouco de você

O teu sorriso e aquele
Brilho do teu olhar
Que faziam entre nuvens
Sentir-me caminhando
De mãos dadas ao teu lado
Amando meu
Não! Eu não queria acreditar
Que ali eu estava e sem
Você eu caminhava
Sem destino

Sem saber
Para onde ir
Voltar para casa eu não queria
Encontrar a casa vazia
Sem você a esperar por mim
E o desespero tomando conta de mim
Um grito de socorro ecoa na noite
Interrompe meu pensamento
Era eu a gritar e todo meu ser estremecia
Naquele grito contido que enfim saia

Aliviando minha dor e me perguntei
Quantas noites quantos dias eu ficarei sem você
Sem ter teus abraços
Sem o calor do teu corpo
Sem teus braços
Para me abraçar
Sem tua boca
Para eu beijar
Para me aquecer
Sem você para amar

Em meu delírio
Eu o vi senti teus lábios
Quentes em meus lábios
Senti o calor do teu corpo quente
Ouvi o teu sorriso
E me vi amando você
Em nossas noites ardentes
De paixão incontrolada
Desvairada de amor ardente
E depois do amor em teus braços adormecia

Mas eu sei não mais o terei em meus braços
Não mais em teus braços adormecerei
E triste eu sigo meu caminho
Olho no céu as estrelas

Nelas meu consolo, pois sei Lá esta você. 

Em meu diário só rabisco ficou.

Em meu diário paginas
Anotadas
Desenhadas
Rabiscadas 
Há muito tempo
Não consigo escrever
Descrever o amor
Ou algo assim
São rabiscos feitos
Que hoje cobre
As paginas do meu diário

Tudo é disforme
Mas ainda tem
Há triste forma
Que minha alma
Consegue ler você
E assim continuo
Há rabiscar
As paginas do meu diário
Pra que eu não fale de saudade
Não alimente a esperança

Não tenha ilusão
Pois com ela sei
Viria a emoção
E com a emoção
Nova solidão
E meus olhos não
Querem ler
E minha mão
Não quer escrever
Essa palavra (nunca mais)

Por que o perto se tornou longe
E o longe tão perto
Que por acaso
Ou obra do destino
Tornou-se um desatino
O destino que o acaso criou
Em silencio e vazio se transformou
Essa ausência de você
E os rabiscos nas paginas do meu diário
É apenas disfarce do meu coração

Para que eu não pense em você
E volte a sofrer
Acredite não é desapego
Mas sem chamego
O coração cansou
A alma chorou
E no meu diário
Apagou a emoção
Das palavras de amor
Pra você só rabisco ficou.

sábado, 14 de dezembro de 2013

Mas que importa.

No verso a expressão
Maior dos sentimentos
É o gritar da alma
É o coração que fala
Em rimas alexandrinas
Ou mesmo arcais

Com simetria
Na maestria
Como se fosse uma sinfonia
E o poeta o grande maestro
A reger sua composição
Mas que importa

Qual a diferença
Quando se fala de sentimentos
Cabe em qualquer canção
As rimas dos versos do coração
Não deixa nada a desejar
Aos grandes alexandrinos

E arcais
Por que livre é a alma
Do poeta para rimar o amor
E nossas rimas em voo 
De versos livre vão
Pousar de um coração

Para outro coração
Isso é que importa
Não há diferença
Para o coração

É só rimar os sentimentos
E soltar o verbo amar.

Verso Gaúcho.

É no chiar da chaleira
É ouvindo o toque
De gaita e violão
Que eu me aprochego
Pro galpão
Pra ver a cuia
Passar de mão em mão
Num gostoso chimarrão
E depois de um dedo de prosa
Com os olhos eu percorro o salão
Até encontrar a prenda

Que me agite o coração
Formosa com laço
De fita no cabelo
Com saia rodada
De olhar trigueiro
Com água de cheiro
E um convite no olhar
E já me ponho assanhado
Com essa prenda faceira
Em meus braços

Eu me largo pelo salão

Num gostoso vanerão.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Loucura te amar.

Sai a vagar pelo mundo
Na vã esperança de esquecer
O que o meu coração
Não queria esquecer
Nas lembranças que me seguia
Mas em todo lugar do mundo
Na minha cabeça eu só via você
Há! Tempo perdido não te esqueci

E voltei pra você
Assim com a mesma loucura
De te querer
Querendo você outra vez
E assim na loucura de te amar se fez
O meu mundo ilusão
Amando sem ser amada

Amando você sem ter você.

O tempo.



O tempo é nosso inimigo
Por que anda lento
Quando precisamos
Que passe de pressa
E por que passa
Tão rápido

Quando queremos
Que ande a passos lentos
Mas é nosso amigo
Quando nos da
Tempo para fazermos

Tudo a que nos propormos fazer.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Portas se abrem
Portas se fecham
Por elas amigos chegam
Amigos que sai
Partem nos deixando saudades

E as lembranças contidas na solidão.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Ode. Senhor meu Deus.


Ilumina meu caminho
Liberta-me da escuridão
Eu tenho medo ainda me sinto uma criança
Mesmo eu sendo um adulto
Por isso vim pedir a tua proteção
Tudo nesse mundo é ilusão
Eu quero encontrar a luz
Do caminho que me levam ate você

Segura minha mão
Enquanto eu viver
Nesta vida que é transitória
E que destrói a alma
Dos que não tem fé
E a fé esta em mim
Sela-me com teu selo
Que é a marca da tua promessa

E derrama tuas bênçãos em mim
E vou fazer tua vontade
Andar na tua direção
Seguir teus mandamentos
Por que a paz tem
Os que amam tua lei
Ele guardara minha alma
Para que louve o teu nome

E os justos me rodearão
Por que me fizeste bem

E amo a tua lei senhor meu Deus.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Quem eu sou.


Oh que eu sou?
Sou mais que uma!
Estatua esculpida
Uma beleza fria
Sem alma esculpida
Pela mão do homem
E vi que!
Como as águas dos rios que

Corre para o mar
Tenho o oceano
Dentro de mim
Eu sou como
Aquele barco
Que resiste a turbulências
E ancora no cais


Nas turbulências da vida
Nas tribulações
Nas emoções
Tenho paciência
E com ela vem
A experiência
E me traz a esperança
E com ela a certeza


De transpor os obstáculos
Por que fui esculpida
Pelas mãos de Deus
E tenho um coração
Que pulsa dentro
Do peito
E por que decidi!

Pisar sempre em?

Em terra firme!